Fratura no quadril: como ocorrem e como tratar

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Uma fratura de quadril é uma condição que tem como principal sintoma a dor. O diagnóstico preciso será essencial para determinar o melhor tratamento a ser adotado.  

Pessoas de todas as idades estão sujeitas a sofrerem uma fratura no quadril, que poderá afetar diferentes estruturas desta região.

Além do diagnóstico e tratamento da fratura, será fundamental investigar os motivos que a causaram.

Isso porque, ela é um evento marcador, mas para entender o real problema do paciente será preciso ter um melhor entendimento de sua rotina, seus hábitos e seus problemas de saúde.

Por exemplo, em idosos que tiveram muitas quedas e estão no hospital com fraturas do fêmur proximal, a investigação da causa dessas quedas pode revelar alguma doença em início de manifestação, como doenças neurológicas (como Parkinson e Alzheimer) ou deficiências visuais incipientes.

Além disso, a investigação minuciosa pode identificar efeitos colaterais de medicamentos que podem causar perda de equilíbrio, tontura e sonolência, por exemplo.

Dessa maneira, é evidente a necessidade do tratamento eficaz das fraturas. Todavia, é fundamental também que o profissional busque compreender todo o contexto do paciente para mapear eventuais problemas associados.

Como pode ocorrer uma fratura no quadril?

As fraturas do quadril podem ocorrer de diversas formas, sendo as mais comuns:

  • Quedas;
  • Acidentes por veículos automotores;
  • Fraturas por estresse;
  • Fraturas patológicas, como alguma lesão tumoral ou metabólica que pode gerar fragilidade óssea no quadril.

No geral, as fraturas no quadril podem acometer pessoas de diversas idades.

Por exemplo, fraturas causadas por mecanismos de baixa energia, como queda ao solo e queda de pequenos desníveis, tendem a acometer as pessoas mais idosas.

Normalmente, estas fraturas ocorrem no fêmur proximal e partes da bacia e acometem, principalmente, mulheres da terceira idade. 

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As fraturas de alta energia, como quedas de grandes alturas e acidentes por veículos automotores, tendem a acometer os homens jovens.

Já as fraturas por estresse são mais propensas a acontecerem em atletas ou indivíduos que praticam atividades com alta carga repetitiva por longos períodos.

Assim, corredores, recrutas militares, dançarinos e ginastas são grupos que podem sofrer este tipo de fratura.

Quais sintomas da fratura no quadril?

Geralmente, a dor é o sintoma que se apresenta em todos os tipos de fratura.

Todavia, dependendo da localização onde a fratura ocorreu, do nível de atividade do indivíduo e da sua idade, esta dor apresentará algumas particularidades.

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Por exemplo, as fraturas do fêmur proximal, geralmente, causam dor e incapacidade de deambulação (caminhar). 

Já nas fraturas da pelve e do acetábulo, os sintomas irão variar conforme a localidade da fratura e da energia do trauma. Algumas fraturas nos ramos púbicos permitem que o paciente ande, todavia, a dor intensa chama muita atenção nesses casos. 

Nas fraturas por estresse, a dor normalmente surge quando o paciente realiza a mesma atividade que a causou, ou seja, corredores sentem dores na corrida, dançarinos quando dançam etc.

Nestes casos, o que ocorre é que o paciente não consegue perceber facilmente os sintomas e se lembrar de algum trauma na região que justifique a dor que sente. 

Como será o diagnóstico e o tratamento para a fratura no quadril?

Faremos o diagnóstico da fratura no quadril a partir da clínica do paciente, do exame físico e de exames complementares, como radiografias, tomografia e ressonância magnética.

Para instituir o tratamento, será necessário avaliar alguns fatores, por exemplo:

  • Perfil e idade do paciente;
  • Localização da fratura;
  • Nível funcional;
  • Problemas de saúde associados.

Isso porque, em alguns casos, poderemos tratar uma mesma fratura de formas diferentes, dependendo das condições de saúde do paciente.

Podemos tratar uma fratura do colo femoral com a utilização de placas e/ou parafusos (osteossíntese) ou com prótese (artroplastia). 

Outro exemplo, são as fraturas da pelve, que podem ser tratadas de forma conservadora com repouso ou com cirurgia. Assim, a escolha pelo tratamento irá depender do padrão da fratura, das características do paciente e da região exata acometida na pelve.

Em linhas gerais, podemos utilizar placas, parafusos e hastes intramedulares em fraturas do colo femoral, fraturas transtrocanterianas e fraturas da pelve e acetábulo. 

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Já em algumas fraturas do colo femoral será necessário utilizar uma prótese de quadril.

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Pode ocorrer também de tratarmos uma fratura de forma conservadora, ou seja, com repouso, limitação de carga, analgesia e fisioterapia.

Todavia, isso dependerá do tipo de fratura, da sua localização e do perfil do paciente e somente o médico ortopedista especialista em quadril poderá definir qual a melhor forma de tratamento.

Quanto tempo demora para o paciente se recuperar?

A recuperação do paciente irá depender das particularidades de cada caso.

Alguns fatores influenciarão na recuperação, que poderá levar de 6 a 12 semanas, ou até 6 meses. São eles:

  • Tipo de fratura;
  • Nível de atividade do paciente;
  • Idade;
  • Condições de saúde associadas.

Para uma recuperação mais efetiva, será essencial que o paciente siga à risca todas as orientações do ortopedista.

Em alguns casos, a ansiedade para retomar a vida normal poderá ocorrer, mas se precipitar e deixar de seguir as orientações do médico poderá colocar a recuperação em risco.

Então, caso você esteja enfrentando essa dificuldade no momento, busque se acalmar e dedicar um tempo para sua recuperação.

Assim, você passará por esta fase com mais tranquilidade e, no tempo certo, voltará para as atividades do dia a dia e terá uma maior qualidade de vida. 

Caso tenha necessidade, conte comigo nesta jornada!

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