DR. JOSÉ MARCELO

CRMSP 167.744 • RQE 75.405

Acredita que o foco da medicina deve ser o paciente e que o médico sempre deve ter interesse genuíno pela sua história. Dessa maneira, defende que a multidisciplinaridade é essencial no exercício da profissão e que a integração de conhecimentos pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Ser médico e ortopedista o possibilita realizar seus sonhos de infância e, por isso, exerce sua profissão com dedicação e amor.

Dr. José Marcelo, porque a escolha pela Medicina ?

Quanto volume numa simples pergunta… E para respondê-la eu vou contar uma história. A minha história e caminhada até me tornar o José Marcelo, médico e ortopedista.

Meu pai sempre me contou sobre sua infância. De sua origem humilde. Das dificuldades que enfrentava, de suas peripécias de criança do interior.

Esse fascínio pela sua história ainda me emociona e quantas boas recordações me traz…

Ficávamos horas conversando na mesa de jantar sobre como havia sido seu primeiro emprego, aos 9 anos de idade, de ajudante de oficina.

Levava ferramentas aos mecânicos que retribuíam, muitas vezes, jogando-as no óleo para que ele pudesse tirá-las de lá enquanto se divertiam rindo daquele pequeno. Assim, uma marca desta época ainda se encontra em seu braço: uma engrenagem que caiu e imprimiu a primeira cicatriz visível de uma vida.

Lembro também quando me contava, como uma boa lembrança, dos picolés que minha avó fazia em formas de gelo e então, com apenas 5 anos, saia para vender nas ruas de nossa pequena cidade.

Às vezes a conversa começava, despretensiosamente, às dez da noite e se estendia até duas ou três da manhã, porque viajávamos por diversos assuntos.

Um que se fazia frequente era a música, já que ele toca violão como poucos, aprendeu sozinho aos 10 anos de idade olhando músicos na frente do palco nos bailes – o que já demonstrava desde cedo sua obstinação.

Os carros antigos, uma de suas paixões. É fã de “Tucker: um homem e seu sonho”.

A construção de sua empresa e os empregos no banco. Além do empreendedorismo, na época eu não conhecia o real significado e enxergava tudo aquilo como ideias que resolviam problemas.

 

EM UMA DE NOSSAS CONVERSAS FUI SURPREENDIDO COM UMA PERGUNTA SIMPLES: O QUE VOCÊ QUER SER?

Esse questionamento me provocou certo desconforto, é verdade.

Tinha 14 ou 15 anos de idade, estava no primeiro ano científico (ensino médio) e uma dúvida se construía na minha vida. O que eu QUERIA ser…

No geral, dois caminhos opostos me atraíam: de um lado engenharia mecânica, de outro a medicina.

Como eu era aficionado por carros, me identifiquei muito com restauração de carros antigos e preparação de esportivos quando começaram a surgir programas especializados. Assim, veio meu interesse pela engenharia mecânica.

Além disso, como todo garoto e adolescente que pratica esporte, sonhei em ser jogador de basquete. Então, pratiquei durante 6 anos, tinha uma defesa acima da média e contribuía muito com a equipe. Mas me faltava altura, talento, tino para a coisa, ou talvez isso seja apenas uma desculpa por não ter buscado esse caminho.

Dr. José Marcelo, porque a escolha pela Medicina ?

Estava lá como paciente. Mas olhava para a radiografia do meu tornozelo torcido e ficava intrigado: como ele, o médico, olha para essa imagem e consegue extrair tanta informação de uma simples “chapa”?

Meu pai, ciente da minha dúvida, como sempre fizera deixou o caminho a minha escolha. Nunca impôs nenhuma vontade, sequer projetou seus desejos em mim.

Argumentou seu ponto de vista da seguinte maneira:

“Filho, você como engenheiro pode fazer coisas maravilhosas, consertar carros, máquinas e restaurar motores… Mas me responda uma coisa: como engenheiro você pode ser médico? ”

Aquela pergunta me fez ter uma profunda reflexão. Aonde ele queria chegar?

E continuou: “como médico você pode ser mecânico por hobbie, consertar seus carros, participar dos clubes do automóvel”

O que ele estava tentando me dizer? Eu tinha em minha frente duas portas, dois caminhos e um horizonte que se refletiria durante toda a minha vida. Ser médico ou ser mecânico?

ENTÃO, OPTEI PELA PRIMEIRA.

Hoje, compreendo que não poderia ter escolhido diferente.

Refletindo sobre o propósito do médico percebi que somos atores principais, por um breve momento, na vida de nossos pacientes.

Uso as mesmas ferramentas que um mecânico utiliza ao reparar uma suspensão, um motor, uma lataria: martelo, parafuso, perfurador, placa…

 

Tenho contato todos os dias com atletas que se lesionam, como eu no passado, e entregam ao médico sua saúde e seu futuro. Mas agora, do outro lado da história…

Na verdade, tudo não passa do ponto de vista pelo qual enxergamos nossas escolhas.

Eu não poderia ter escolhido melhor! Ser médico e ortopedista me possibilita realizar meus sonhos de infância sobre uma ótica diferente.

E só tenho a agradecer!

Meu pai por me ajudar a ampliar minhas perspectivas e a Deus por permitir exercer minha profissão. Ou seria vocação?

Um abraço,

Dr. José Marcelo Ramos Rodrigues

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